domingo, 23 de janeiro de 2011

Homenagem a Zequinha de Abreu

Um comentário:

  1. Catina Gastaldo | 7 de julho de 2010 |
    O COMPOSITOR
    José Gomes de Abreu, mais conhecido como Zequinha de Abreu (Santa Rita do Passa Quatro, 19 de setembro de 1880 — São Paulo, 22 de janeiro de 1935) foi um músico, compositor e instrumentista brasileiro. Tocava flauta, clarinete e requinta. Um dos maiores compositores de choros, é autor do famoso choro "Tico-Tico no Fubá" que foi muito divulgado no Exterior nos anos 40 por Carmen Miranda. É pouco provável que a similaridade desta melodia com uma no primeiro movimento do Concerto para Piano Op.15 de Beethoven seja mera coincidência. Abreu foi organizador e regente de orquestras e bandas no interior paulista.
    Zequinha de Abreu era o mais velho dos oito filhos do boticário José Alacrino Ramiro de Abreu e Justina Gomes Leitão. Sua mãe anseava para que ele seguisse a carreira de padre e o pai, desejava que se formasse em medicina. Mas aos seis anos de idade, ele já mostrava que tinha vocação para a música, tirando melodias da flauta. Ainda durante o curso primário organizou uma banda na escola, da qual ele mesmo era o regente. Com 10 anos, já tocava requinta, flauta e clarineta na banda e ensaiava suas primeiras composições.
    Zequinha estudou em Santa Rita do Passa Quatro e no Colégio São Luís de Itu. Em 1894 foi para o Seminário Episcopal de São Paulo, onde aprendeu harmonia. Aos 17 anos voltou para sua cidade natal e fundou sua própria orquestra visando se apresentar em saraus, bailes, aniversários, casamentos, serestas e em cinemas, acompanhando os filmes mudos. Nessa época, fez suas primeiras composições conhecidas, como "Flor da Estrada" e "Bafo de Onça".

    O INTÉRPRETE
    Marco Aurélio Xavier é profissional da música desde 1960. Seu primeiro instrumento musical foi o Acordeon, tendo se formado na Academia de Artes Mario Mascarenhas. Em 1962, inicia seus estudos de piano com Maria de Lourdes Tornaghi. Na Itália, fez curso de 3 anos de órgão com Luigi Bofolo. Em 1976, renuncia à sua carreira de pianista e organista, criando as Meninas Cantoras de Petrópolis. Discípulo de mestres como Arnaldo Estrella (piano) e Ester Scliar (harmonia, análise e composição), especializou-se em técnica vocal, regência e formação coral em algumas cidades européias, estagiando em seculares instituições musicais tais como: "Meninos Cantores da Catedral de Regensburg" (Alemanha), "Meninos Cantores de Viena"(Áustria), "Meninos Cantores de Tölz" (Baviera), e "Coro Pontifício da Capela Sistina" (Roma), oportunidade em que teve como mestres Georg Ratzinger, Hans Gillesberger e Gerard Schmidt-Gaden. Sua formação mais completa no que se refere à formação de vozes e técnica coral, foi realizada no coro de "Meninos Cantores da Abadia de Montserrat" (Barcelona), chamado de "L'Escolania de Montserrat" cuja existência remonta ao século XI, tendo produzido grandes nomes da música espanhola e catalã, como Fernando Sor, Pe. Antonio Soler e Narciso Casanovas.Em Montserrat, o maestro Marco Aurélio Xavier teve como mestre o monge beneditino, Dom Ireneu Segarra que por 50 anos dirigiu aquele grupo de meninos cantores cuja qualidade técnica e vocal suplanta qualquer outro existente na atualidade. Além das Meninas Cantoras de Petrópolis, o maestro Marco Aurélio Xavier criou e dirigiu outros três corais: Coral da Universidade Católica de Petrópolis (1976-1989),Pequenos Cantores da Universidade Católica de Petrópolis (1981-1985) e Coral de Petrópolis (1989/1996). O CD "Alma Brasileira" é uma produção independente gravado em 1985, dedicado a 4 grandes nomes da música brasileira: Chiquinha Gonzaga; Ernesto Nazareth, Zequinha de Abreu e Villa Lobos

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